sexta-feira, 23 de maio de 2025

Respirar fundo e, intrépidos, retomar a escalada com acrescida coragem

 

Nunca pensei chegar a este extremo mas, no Eixo do Mal,  ver o meu pensamento representado pelo Luís Pedro Nunes era hipótese, que julgaria mais do que improvável num passado em que sempre o tive como representante da ala mais à direita do comentário televisivo.

O que ele disse é, porém, o óbvio: sejamos sensatos o suficiente para reconhecer que a História é feita de ciclos e este é daqueles em que os lobos uivam, mas engana-se quem julga parada a realidade, que não deixará de ter dinâmica própria. Que poderá passar, inevitavelmente, pelo ocaso do trumpismo, do putinismo e, já agora, desta liderança ursuliana da União Europeia, tão incompetente para potenciar as mudanças inerentes à dimensão da sua escala económica.

Certo é que o Ventura teve pouco mais do que um quinto dos eleitores a darem-lhe o voto, o que não deixa de configurar de patética a sua arrogância danosa. Sendo a montanha a que quer ascender, muito maior do que o seu mentiroso voluntarismo é crível que acabará esgotado a meio da escalada, cabendo às esquerdas ganhar balanço para o deixar definitivamente para trás. 

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