terça-feira, 13 de maio de 2025

Atrás de tempos, tempos vêm

 

O aumento em 20% dos bebés mortos no último ano é, para além da tragédia para eles e suas famílias, a confirmação do que se sabe: este desgoverno não tem ponta por onde se lhe pegue! Os repetidos autoelogios goebellsianos do dito farol medem-se na saúde, na habitação,  na educação, e investigação, e não menos explicitamente na falta de qualidade de vida da generalidade dos cidadãos.

Justifica-se equacionar o que teria acontecido se não houvesse a lauta almofada financeira, que António Costa e Fernando Medina deixaram, e rapidamente desbaratada sem outro ímpeto, que não o de silenciar protestos e aparentar uma falsa paz social, que, ferroviários à parte, dá conta de uma bonança à beira de se transformar em fortes temporais para as direitas se forem elas a continuarem a dispor do tal pote, que lhes tem permitido inundar as chefias das instituições públicas com os seus incompetentes boys.

Há quem avente a forte probabilidade de se repetirem eleições daqui a um ano, porque a crise vai obrigar os suspeitos do costume a avançarem com as receitas de sempre: beneficiarem quem já tudo tem e obrigar a apertar ainda mais o cinto a quem já não tem mais buracos para o fixar.

Na sua costumada lucidez a comentadora Carmo Afonso diz que é tempo das esquerdas mostrarem nervos de aço e deixarem passar esta onda, que fez as direitas serem sociologicamente maioritárias. As frustrações dos crédulos no trumpismo ou no doido argentino, tenderão a infletir a direção dos ventos como já começa a constatar-se em distintas geografias. E caberá às esquerdas retomarem o encontro das suas gentes com os cantantes amanhãs... 

1 comentário:

  1. Resumindo: já dá as eleições como perdidas. No PS vai haver festa.

    Só tem um ponto: só com muita sorte Montenegro consegue 34%. Quer dizer, fica tudo na mesma e não se percebe se houve roubalheira lá no escritório.

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