Até compreendo os sinais de nervosismo da campanha de Trump com a notícia da abdicação de Biden enquanto candidato democrata à eleição de novembro: no primeiro comício de Kamala Harris, investida na nova condição, ela revelou uma postura combativa contra o opositor a quem tratou implicitamente como criminoso fiscal, abusador sexual e marionete de interesses petrolíferos, bancários e de outras oligarquias sem coincidência de interesses com a tal classe média para que pretende governar.
Podemos sempre considerar que uma vitória dela será sempre um mal menor perante uma política imperialista norte-americana, assente no complexo industrial-militar, que terá continuidade nas guerras em curso na Ucrânia, no Médio Oriente e, provavelmente, na Ásia, mas tudo será melhor do que ter o vingativo Trump reinstalado no Salão Oval da Casa Branca. Aí os riscos de guerras imprevisíveis à escala global decerto seriam bastante maiores.
Sem comentários:
Enviar um comentário