quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Patetices, indiscretos atentados e negócios na NATO

 

1. Patéticas as intervenções de Marcelo em Kiev. Na verborreia interminável compromete os portugueses no seu todo como se se identificassem com a versão por ele assumida como boa e que é a mesma denunciada por Miguel de Sousa Tavares numa recente crónica do «Expresso» em que a dava totalmente enfeudada aos principais think tanks norte-americanos que, “por acaso”, são financiados pela industria militar ligada ao Pentágono.

Marcelo, o político do pós-25 de abril, que menos fez de substantivo (que obra, que lei, que reforma a ele se poderá associar?), mas maior uso faz da palavra, contenta-se em ser altifalante de uma das partes em disputa na guerra do sudeste europeu e, por isso mesmo, não se priva de propalar os maiores disparates.

2. Quem se surpreende com a morte do líder do grupo Wagner no avião caído na Rússia? Ela estava mais do que anunciada, mas poucos verterão por ele uma lágrima de comoção tão execrável era a sua personalidade e ideologia de extrema-direita!

Não deixa de ser cínica, porém, a reação de Joe Biden. Ele que bem sabe como se fazem as coisas - vide a sabotagem dos gasodutos no Báltico! - poderia explicar ao homólogo russo como produzir os mesmos resultados sem ser tão evidente de onde partiu a ordem para sabotar o tal avião...

3. Demonstração acrescida de quem manda e lucra com a NATO: a Noruega, a Bélgica e os Países Baixos pretenderam renovar as frotas das respetivas forças aéreas. Os Rafales franceses constituíam hipótese substantiva a considerar. No entanto, no momento de assinarem as encomendas, os três países direcionaram-se para os F-35 norte-americanos. Alguma dúvida sobre quem lucra com a existência da NATO? 

1 comentário:

  1. Leio diariamente o seu blog .
    Sempre votei PS, e nas últimas eleições foide cadeira de rodas que o fiz na convalescencia de uma operação.
    Mas estou muito desiludida como António Costa, com maioria absoluta ,tem governado.
    A mãe Maria Antónia Pala, deve estar muito triste...
    M. Brassard

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