Pacheco Pereira tem razão, quando atribui ao ressentimento a votação nas extremas-direitas, que a tornará mais influente no Parlamento Europeu. As esquerdas estão obrigadas a arrepiarem caminho e fazerem o balanço quanto à opção de terem secundarizado a luta de classes em proveito das chamadas causas fraturantes.
Indesmentível a existência de uma minoria de exploradores a embolsarem fortunas à conta de quem exploram. E são aqueles que as extremas-direitas defendem e por quem são pagos.
Esta ainda é a fase dos “colaboradores” desiludidos com as promessas de uma vida regalada, vendida como ilusoriamente acessível. E que, despeitados, sabem nunca virem a conhecer. As esquerdas só têm de lhes demonstrar que terão melhor resposta na consciência de quem são: Trabalhadores com maiúscula, que têm de juntar forças e, coletivamente, pugnarem pelos seus legítimos direitos.
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