sábado, 22 de julho de 2023

Pouca pólvora para quem tanto a desejava ter

 

O debate sobre o estado da Nação e a reunião do Conselho de Estado falharam na pólvora, que congeminaram ter os que encomendaram a sondagem á Católica com conclusões pré-definidas.

António Costa continua a dar um baile às oposições na arena parlamentar e nem as tentativas implicitamente confessadas de um dos seus protagonistas para a assemelhar a casa de alterne, basta para credibilizar uma crise desmentida pelos números.

Marcelo, por outro lado, teve de meter a viola no saco depois de andar semanas a preparar o terreno para a dissolução da Assembleia e a convocação de novas eleições. Pelo contrário até teve de engolir a afronta da manutenção de João Galamba no governo não se privando Costa de com este sarcasticamente conferenciar tão-só adivinhe a altura propícia para os colherem as imagens televisivas.

Quanto à sondagem valeria a pena compará-la com a da mesma instituição antes das eleições de 30 de janeiro de 2023 em vez de teimarem em contrapor-lhe os resultados efetivos. É que veríamos pouco diferentes os seus números atuais com os que previa antes da consumação da maioria absoluta. Mas essa é conclusão que, nem as direções de (des)informação do Público, nem da RTP, se atrevem a formular.

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