quinta-feira, 6 de julho de 2023

Destinos mais ou menos anunciados

 

O regresso de Pedro Nuno Santos à Assembleia da República e o “badagaio” de Marcelo serviram para dar momentâneo colorido a este verão entediante em que conflitos distantes (o russo-ucraniano e o israelo-palestiniano) não chegam a suscitar suficiente interesse por continuarem a ser mais do mesmo com o seu habitual cortejo de vítimas mais ou menos anónimas.

O impacto mediático de tudo quanto faz o futuro candidato a secretário-geral socialista confirma a seriedade com que é vislumbrado esse futuro destino político. Por muito que António Costa preferisse outro delfim nenhum se compara - em determinação, em consistência ideológica e em habilidade estratégica - com quem sabe ter encontro marcado com o que designou como seu objetivo.

Quanto a Marcelo pouco se estranhará, que estes episódios sucedam. A idade é outra e não se compadece com agendas ambiciosas, sobretudo se somadas as informais às oficiais. Vocacionado para sprints sucessivos, Marcelo não se consegue adaptar á prudência dos corredores de fundo. E, um dia destes, a coisa poderá dar para o torto... 

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