terça-feira, 25 de julho de 2023

Geringoncemos pois, que essa é a grande alternativa!

 

Tenho de dar razão a Mariana Mortágua, quando enfatiza o desaparecimento parlamentar dos liberais espanhóis como tão relevante quanto a quebra indisfarçável da extrema-direita. De facto a Democracia precisa de libertar-se de todos os lastros, que a entravam e radicam em conceitos, que já deveriam estar bem mortos e enterrados no caixote do lixo da História, sejam eles os populismos xenófobos, sejam as empoeiradas aldrabices dos neoliberais.

Mas as eleições de anteontem nas várias nações vizinhas deveriam impelir as esquerdas lusas a recolher as devidas lições: é unindo forças, que conseguem somar-se numa imparável dinâmica de imposição de melhores e mais igualitárias políticas. E a beligerância entre si só aproveita a quem quer reverter as conquistas entretanto alcançadas.

As direções do Bloco e do PCP deveriam lembrar-se quanto minguam, quando entram numa guerra fratricida contra os socialistas. Mas estes também não devem mascarar políticas de direita com um argumentário tão vazio, quanto mistificatório.

No fundo nem mesmo Mário Soares ignorou os malefícios de, numa fase específica do pós-Revolução, ter metido o Socialismo na gaveta...

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