As inquietantes temperaturas altíssimas na bacia mediterrânica europeia fazem-se acompanhar de fenómenos climáticos extremos como o do tornado em Itália, acompanhado de grandes bolas de granizo. E a Acrópole viu fechado o seu acesso nas horas de calor mais intenso privando multidões de turistas de justificarem a sua aposta na sufocante Grécia estival. Ao mesmo tempo as eleições espanholas serão condicionadas pelos efeitos devastadores do clima na agricultura, mormente no comprometimento das culturas do sul andaluz, dada a impossibilidade das flores, das folhas e dos frutos não resistirem a temperaturas de 43ºC.
As mudanças económicas aceleram-se no sul da Europa e Portugal não escapará à tendência: fartos do calor, dos preços e das multidões, as hordas de turistas, que nos enchem os cofres, zarparão para outras latitudes, enquanto as estufas do Sudoeste Alentejano deixarão de fazer sentido perante a sucessão de secas.
Será bom que António Costa se livre de vez dos casos e casinhos e se focalize em encontrar soluções para o cenário, que se vislumbra próximo.
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