Chama-se MEL, mas nada tem a ver com as laboriosas abelhas. O Movimento Europeu e Liberdade foi uma criação dos órfãos do passismo para corroerem a liderança de Rui Rio e propiciarem o regresso do sebastião de Massamá, mas reciclou-se no entretanto.
A reciclagem do MEL, arregimentando todas as direitas, desde o PSD ao Chega, também inclui alguns antigos e atuais socialistas, que decidiram branquear a estratégia com a sua participação. Os nomes: Sérgio Sousa Pinto, Luis Amado, Álvaro Beleza e Henrique Neto.
No editorial do «Público» Amílcar Correia aventa que “as direitas unidas jamais serão vencidas”. Pode-se-lhe redarguir: “in your dreams buddy!” Mas há males que vêm por bem: talvez assim as esquerdas se tornem menos sectárias e voltem a convergir.
Com outra lucidez Teresa de Sousa comenta que, nas esquerdas, “repetir o discurso populista contra as elites corruptas e indiferentes à sorte dos cidadãos não é propriamente o melhor cami
nho para o combater e fortalecer a democracia”.
O jornal da SONAE “comemorou” o 25 de Abril enaltecendo como herói um militar que, à frente da prisão de Peniche, garantiu um tratamento cordial aos pides para aí levados depois da Revolução dos Cravos. No mínimo deveria ter calado esse ultraje a quem ali foi torturado.
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