terça-feira, 28 de janeiro de 2025

As estátuas que estão na calha para serem atiradas abaixo!

 

Não nos devemos iludir com uma circunstância evidente: gente de pensamento fascista sempre o houve no Portugal de Abril. A vergonha, porém, fazia-os acoitarem-se no voto, e até na militância nos partidos do chamado “arco da governação”.

Se nada podiam contra eles juntavam-se-lhes disfarçando na medida do possível os preconceitos e outro ideário comprometedor.

A má revelação destes últimos anos foi o terem perdido essa vergonha e virem para a luz do dia expressar a verdadeira índole. Culpa das redes sociais e das televisões, que deram relevância ao que não deveria ter passado pelo seu crivo crítico.

Surgiram assim os “deploráveis”, como os chamou Hillary Clinton no seu contexto e logo se viu zurzida por crime de ofensa a quem o termo em causa até pecava pela complacência.

Agora a pouca vergonha exibe-se no seu esplendor - lá nos States dos grandes ladrões oligarcas das tecnológicas e cá no cantinho das malas surripiadas nos aeroportos! - e promete ser espetáculo triste de se ver. Embora sobre uma esperança: a exemplo de outros períodos históricos em que as ditaduras fascistas pareceram florescer, suceder-se-ão os seguintes, que resultarão das lutas sociais contra uma desigualdade ainda mais insuportável na distribuição dos rendimentos. Se os Musks deste tempo se julgam imperadores por mil anos a realidade virá dar-lhes as lições, que outros déspotas conheceram.

Será, então, altura de voltarem às tocas todos quantos agora se deleitam com o momentâneo sucesso dos seus cabeça-de-cartaz. Com os quais nada quererão ter a ver quando as coisas derem para o torto.

Os deploráveis deverão voltar a ter vergonha de quem continuarão a ser, escondendo-se o mais expeditamente possível no meio dos que quererão uma qualidade de vida muito diferente da prometida pelos ídolos erigidos em novas estátuas por derrubar.

domingo, 26 de janeiro de 2025

Odiar nos outros o que se sabe ser...

 

A novela sobre o roubo das malas no aeroporto parece uma no ending story com uma enxurrada de pormenores pitorescos sobre a personalidade do neonazi do Chega, que a protagonizou. Mas o aspeto mais esclarecedor reside na caracterização sociológica e (i)moral dos que se acolhem ao partido de André Ventura e do topete com que procuram justificar as suas ações tomando toda a gente por parva.

Verem-se ao espelho equivale a depararem com a tal “bandidagem” de que se dizem férreos inimigos. Nada, porém, que o doutor Freud não tenha identificado ao teorizar sobre detestar-se nos outros aquilo, que mais detestamos em nós. Ou, por outras palavras, é por se saberem muito semelhantes à forma como veem os ciganos ou os emigrantes que, quem se enfeuda ao Chega, aposta em “encosta-los à parede”.

No caso de Arruda o dar-se como culpado durante a investigação policial, e vir depois declarar-se inocente chegando ao ponto de desmentir as provas recolhidas nas câmaras de videovigilância, dando-as como oriundas da Inteligência Artificial, pode demonstrar que tem muita imaginação, mas tino de mentecapto. Mesmo que, enquanto o pau dá a volta antes de lhe dar merecida punição, leve à abjeção ao ponto de insistir em ficar na Assembleia da República, ademais a coberto de uma baixa médica, que já se autoprescreveu numa ofensa à classe médica  assim indigitada como cúmplice de criminosos...

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Manobras de diversão

 

É um clássico: quando as direitas estão em dificuldades - seja pela ganância incontida do por si indigitado diretor executivo do SNS, seja pelo caso do matarruano das malas -, procuram diversificar manobras de diversão à conta dos despedimentos das trabalhadoras do Bloco de Esquerda ou da hiperexplorada “viragem” do lider socialista a respeito da emigração. 

Se o primeiro desses casos parece racionalmente lógico: como poderiam essas funcionárias aspirar a manter os empregos se a nova realidade política implicara a perda das receitas necessárias para lhes pagar, no da opinião de Pedro Nuno Santos sobre a emigração há uma mistificação quanto à sua convergência com a do PSD como Leitão Amaro se apressou a vir comentar.

De facto da posição de Montenegro sobre quem vem procurar futuro em Portugal só se sabe que devem ser menos e sem direitos sociais (mesmo pagando muito mais do que custam nesse balanço económico!).

Ao invés, Pedro Nuno Santos só vem acentuar uma evidência exigível por qualquer democrata: que se comportem de acordo com os valores da sociedade onde procuram integrar-se. Se lhes é devido o respeito pela componente compatível das crenças religiosas, não se aceita que pratiquem a excisão clitoridiana das meninas, quando chegadas à puberdade, ou imponham às mulheres uma repressão, que não deve ser sequer aceite nas geografias donde provém.

Não se trata da sua cor, etnia ou religião, e muito menos de se lhes negarem direitos, que são devidos a quem vive nos limites geográficos abrangidos pela nossa Constituição. Apenas que sejam protagonistas do cumprimento da Declaração Universal dos Direitos do Homem, sobretudo no que diz respeito às suas mulheres. Questão fundamental, que não consta dos propósitos xenófobos de Ventura ou dos do seu tácito aliado, que é Luís Montenegro. Porque, relativamente aos emigrantes eles defendem o mesmo: quanto mais clandestinos e sem direitos tiverem, mais explorados serão por patrões sem escrúpulos, que são os mais entusiastas com a perenização das direitas no poder.

Há, porém, uma dificuldade que se coloca ao atual governo: sendo cada vez mais evidente o fracasso das suas políticas - na saúde, na educação, na habitação, mas também na expetativa quanto a tornar-se exequível uma melhor qualidade de vida - maior se torna a diferença de credibilidade entre quem navega à vista, sempre à espera de ser bafejado com maior e imerecido êxito nas próximas eleições, e quem, pelo contrário, demonstra uma ideia clara para qual deverá ser o futuro do país, mediante uma estratégia de desenvolvimento, que vai consolidando dia-a-dia nas visitas em curso às empresas, que deverão liderar essa urgente transformação...

domingo, 19 de janeiro de 2025

Os que estragam tudo em que pegam

 

Segundo parece Carlos Moedas ainda não tem a certeza se enfrentará Alexandra Leitão na disputa da Câmara Municipal de Lisboa o que se entende muito bem: depois de ter passado anonimamente pela Comissão Europeia, o atual edil demonstrou ser instrumentista de  escasso talento para a viola, que quis empunhar. O lixo, a falta de habitação, a mobilidade, mais que constrangida, dos lisboetas vêm constituindo um legado que, comparado com o de João Soares, António Costa e Fernando Medina, peca por ser lastimável.

Provavelmente aquele que Ricardo Araújo Pereira tem gozado graças a um balão cheio de hélio andará à procura de sinecura mais fácil de assumir e em que a permanência na ribalta mediática, que tanto lhe satisfará o ego, possa ser iludida num nada fazer, que não explicite a evidência de estragar tudo em que pega.

Alguma similitude existe entre o eventual opositor de Alexandra Leitão e o sucessor de Fernando Araújo á frente da Direção Executiva do SNS. Ou a sua efémera madrinha!

Até pode ser que Gandra de Almeida seja médico competente, mas a sua personalidade aconselhava a não assumir uma função que, em teoria, deveria ser a de salvaguardar o futuro da Saúde Pública em Portugal.

O que dele se soube entretanto - passar à frente na fila dos que esperavam uma cirurgia e a acumulação ilegítima de funções para satisfazer a avidez de acumular riqueza em funções de médico tarefeiro - constituiriam, à partida, traços de (falta de) carácter, que o deveriam inibir de sequer aceitar o convite de Ana Paula Martins. Mas esta é, deveras, mais um exemplo de quem se diria ter pé de cobra não fosse o caso de ser essa a sua intenção para matar de vez o SNS. 

sábado, 18 de janeiro de 2025

A falta de visão perante o abismo anunciado

 

Poderíamos abordar outros indicadores eloquentes - quantos portugueses sem médico de família? quantas vezes as urgências dos hospitais públicas têm fechado as portas ? quantos alunos sem aulas? quantas pessoas sem meios para terem uma casa digna? - mas é o desta semana sobre o número de despedimentos coletivos em 2024 (mais de 400) e de quantos trabalhadores foram por eles afetados (mais de 5500), que vale a pena tomar como exemplo do ROTUNDO falhanço deste (des)governo.

Indiferente ao problema efetivo de tanta gente angustiada com a falta de perspetivas futuras, Montenegro & Cª parecem confiar na tal “mão invisível”, que tudo resolveria num passe de mágica. O alheamento quanto a essa realidade é a demonstração da falta de estratégia para corresponder aos grandes problemas da economia, que tendem a agravar-se com a guerra de taxas alfandegárias lançada em breve pela administração Trump.

No entretanto o ainda primeiro-ministro vai acusando os opositores de radicais vendo-se como o moderado, que é “qualidade” falaciosa para esconder a sua verdadeira natureza: a mediocridade de quem só sabe navegar à vista e nela recorre às habilidades de um tacticista sem qualquer visão para a nova fase do capitalismo, que a sua condução pelos oligarcas donos dos algoritmos, anuncia.

No entretanto surpreende a irresponsabilidade de parte da juventude, que cola-se à extrema-direita fascista ou à ultraliberal por nela imaginar-se bafejada por oportunidades de carreira, helas  frustrada pela quase exclusiva oferta de oportunidades de emprego precárias e mal pagas.

Paradoxal é ser essa juventude quem deparará com um mundo cada vez mais distópico do ponto de vista climático e para o qual vão falhando todas as soluções tecnológicas dadas como passíveis de limitar o aquecimento global. Ela ainda não entendeu quanto o inferno anunciado está ligado à nefasta sobrevivência deste capitalismo definitivamente desumanizado...

domingo, 12 de janeiro de 2025

As hienas não tardarão perder a vontade de rir...

 

Infelizmente compromissos inadiáveis impediram-nos de comparecer à grande manifestação, que ontem encheu a Almirante Reis entre a Alameda e o Martim Moniz, mas do que vimos deu para compreender que o povo de Abril voltou a comparecer à chamada e, contra as atoardas e comportamentos racistas e xenófobos, reitera a intenção de nunca mais abrir brechas por onde se infiltrem as serpentes fascistas.

Deu para imaginar a frustração de Ventura ou do gauleiter da outra organização fascista, que o Tribunal Constitucional há muito deveria ter proibido, ao verem-se reduzidos à expressão de uns quantos tristes, que deixaram a descoberto o seu isolamento nos seus locais de concentração. Fazem barulho, têm garantida a publicidade gratuita dos media, mas valem muito pouco socialmente.

Pior que ambos - e sem surpresa! - esteve Montenegro numa renovada demonstração da falta de princípios, que o levam a não distinguir o que é a decência e a torpeza, os valores democráticos (e constitucionais) dos que não o são. Ao querer equiparar os que eram milhares de um lado e umas quantas dezenas no outro, bem tenta vender a falsa ideia de extremos em disputa, mas é ele quem se revela próximo daquele que, dia após dia, mostra ser o seu.

Se, internacionalmente, estamos no tempo das hienas, lá virá aquele em que perderão o sinistro riso e se porão em fuga. Porque, na sua cobardia, voltarão a ter vergonha de se mostrarem como são. 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

O crepúsculo atlantista

 

No Expresso de hoje um dos seus mais ardentes defensores, Miguel Monjardino, anuncia o fim do euroatlantismo dadas as intenções de Donald Trump de vir a jogar golfe numa Groenlândia sob a bandeira do Tio Sam, ou pôr em causa os governos europeus ainda não rendidos aos clarins das extremas-direitas contando para tal com a militância gananciosa de Elon Musk.

Nesse contexto o fim da Nato será apenas um detalhe na transformação geoestratégica, que mostrará o imperialismo norte-americano na sua verdadeira natureza, ou seja sem as luvas de pelica de um Obama, ou de um Biden, mesmo tendo sido eles servis provedores dos interesses do tal complexo industrial-militar que, sagazmente, Eisenhower denunciara.

Curiosa será a reação dos nossos atlantistas militantes perante o que se anuncia como uma possível demonstração da Lei de Murphy quando, enquanto detratores de Putin ou Xi Jinping, ficarem sem argumentos para aquilo que quiserem fazer quanto à Ucránia e aos estados bálticos por um lado, e a Taiwan por outro.

Limitar-se-ão a ladrar béu-béu e a abanar o rabinho a tudo quanto o Departamento de Estado de Trump lhes propuser, ou ganharão um pingo de vergonha e entenderão que, ao fim de tantos anos, têm sido meros peões de um imperialismo só interessado nos lucros dos seus oligarcas servindo-se de expressões sonantes - democracia, liberalismo, por exemplo - para melhor enganar aqueles que vêem como habitantes de uma velha Europa reduzida à indigência dos seus líderes.

Passada a oportunidade para ser a perna basilar de um tripé, que equilibrasse as outras duas - a norte-americana e a chinesa - a União Europeia tem a liderá-la o triunvirato constituído por António Costa e duas senhoras tontas, espelho dessa mediocridade, e que a deriva para a extrema-direita apenas torna mais patética. Porque, também eles idiotas úteis ao serviço de Musk e seus comparsas bilionários, os fascistas europeus são as ratazanas trazidas pelo barco com que os Nosferatus do nosso tempo aportam à Europa: perniciosas, em si mesmas, maior perigo virá de quem são mera ferramenta.

Estaremos condenados a um futuro em que salários e pensões sofrerão cortes para que os europeus respondam aos ditames de Washington e engrossem os orçamentos de Defesa para os 4% comprando assim muito mais material às tais fábricas de armamento norte-americano?

Seremos passivos compradores de recursos energéticos poluentes resultantes do drill, baby drill do Calígula instalado na Casa Branca?

Adotaremos idêntico conformismo perante a possibilidade de só termos satélites em órbita se para lá levados pelos foguetões de Elon Musk?

Duvido que os donos do poder nos EUA saibam o suficiente de História para descobrirem que nem os impérios mais fortes resistiram à reação dos bárbaros, nem os que prometiam durar mais de mil anos chegaram sequer à dúzia. Mas reconheçamos que, até dar-se o seu derrube, muitas vítimas sairão trucidadas pelas suas malfeitorias... 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Cálice ou Cale-se?

 

Sei que, desde o fim do mandato de Jorge Sampaio, a função presidencial tem sido uma desgraça, primeiro entregue a um sujeito de bafo salazarento, depois a outro de indisfarçável inspiração marcelocaetanista, mas Oh balha-me deus!, que leva António José Seguro a convencer-se da vocação para lhes suceder? No currículo, para lá da estratégia arrivista para chegar à liderança do PS, que fez o protocandidato para julgar-se com qualidades para um cargo, que delas tem andado tão arredado?

Quando ele quis suceder a José Sócrates, preferi-lhe Francisco Assis como mal menor. Depois, quando António Costa sentiu a urgência de impedi-lo do vergonhoso conluio com o passismo, voltei à atividade partidária para dar o contributo no sentido de o apear da liderança socialista.

Porque da vez anterior em que esteve na ribalta, Seguro foi uma tragédia para o Partido Socialista não quero que regresse em forma de farsa. Para isso já bastam Santanas Lopes, o Tino de Râs ou Joana Amarais Dias.

Lembrando a canção do Chico Buarque, afaste-se de nós esse cálice. Ou que ele nos dê sossego calando-se! 

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Hélas!

 

O caso Rosalino está votado ao esquecimento, mas não deixa de ser injusto que todos quantos foram imperdoáveis vilões para os portugueses nos tempos da troika tenham sido alavancados para cargos  de prestígio, e principescamente remunerados. Assim sucedeu com Vitor Gaspar, Maria Luís Albuquerque, o referido consultor do Banco de Portugal  (decerto ocupado a contar moscas do seu gabinete a troco de mais de quinze mil euros mensais) e até o próprio Passos Coelho, que não tinha currículo para ser assistente de nenhuma cadeira universitária, quanto mais ser seu titular. E, claro, não esquecendo quantos agora voltaram a ser ministros, secretários de Estado ou deputados...

Foram peça fundamental da experiência político-social ensaiada por Wolfgang Schäuble  e seus apaniguados para punir as gentes preguiçosas do sul da Europa que, no dizer de um deles, só se preocupavam com vinho e mulheres. E, no entanto, quer o mesmo Schäuble, quer Gaspar, quando fundamentou a demissão de ministro, reconheceram o erro de não terem sabido prever o efeito perverso da depressão a que sujeitaram as economias do sul e, muito em particular, a portuguesa.

Passada uma dúzia de anos, muitos deles - mormente a atual comissária europeia e o ainda quadro do Banco de Portugal - não fizeram idêntica mea culpa do seu sombrio passado. Pelo contrário, ao aprestarem-se a sentar nas atuais ou frustradas funções não só demonstram que não se arrependeram como voltariam a repeti-lo.

E é a este tipo de gente que, enquanto durar este desgoverno, estamos entregues. Hélas! 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Até que a corda se parta ...

 

A notícia sobre o aumento da mortalidade infantil em Portugal para máximos dos últimos cinco anos vem apenas confirmar o que se espera da ação desta espécie de «governo»: desde 2019, que não se atingira o número de 261 bebés abaixo de um ano de idade, explicando-se esta trágica realidade com a degradação acentuada do SNS nestes últimos oito meses, agravando o desigual acesso aos cuidados de saúde e potenciando as gravidezes mal vigiadas.

Preocupado, sobretudo, em garantir o acesso a empregos no Estado à sua ávida clientela partidária, Montenegro vê outros números demonstrarem a sua indesculpável competência. Não será, por acaso, que, noutro indicador hoje conhecido, se veja a confiança dos consumidores a baixar e a dos empresários a melhorar.  A isto chama-se luta de classes: as classes trabalhadoras veem agravadas as condições de qualidade de vida para que os patrões garantam maiores lucros.

Mas, não falando hoje dos outros máximos históricos sobre doentes graves a esperarem horas nas urgências dos hospitais, gente desabrigada porque as cidades foram vocacionadas para os alojamentos locais, e lojas de pechisbeques associadas, ou dos alunos que continuam sem professores (a pressa que teria o titular da Educação a reclamar novos sucessos depois do pífio resultado da manobra anterior!), resta outro número eloquente: as salas de cinema terão conhecido em 2024 uma subida de espectadores e de receitas. Mas, não com filmes capazes de agitar os abúlicos neurónios dos espectadores: se dantes se enganavam os tolos com bolos, agora dá-se-lhes pipocas e super-heróis, mais uns bonecos animados para as criancinhas, e assim se vai garantindo a sacrossanta paz social tão do agrado de Marcelo, que a crisma de sensatez.

Até ao dia em que a corda se parta e ...