Continua o brilharete de Passos Coelho: conseguiu bater o record histórico de desemprego com um total de mais de um milhão e duzentas mil pessoas desempregadas. Com duzentas e cinquenta mil a viverem esse drama há mais de dois anos e os jovens a excederem um terço dos que procuram emprego.
Admiram-se depois que, em Janeiro, tenha acontecido a maior baixa de natalidade de nascimentos alguma vez verificada desde que há estatísticas credíveis? Ou seja menos 750 do que no ano passado, quando já esse decréscimo atingiu valores limite.
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O Ocidente continua apostado em repetir na Síria os erros já cometidos na Tunísia, no Egipto ou na Líbia, com cujas revoltas se entusiasmou, mas aonde o islamismo fundamentalista ganha terreno inquietante.
A propósito da Líbia, o pós-Kadhafi está a ser um pesadelo para a maioria dos seus habitantes. Comenta a Amnistia Internacional: há um ano os líbios arriscaram a vida para exigirem justiça. Hoje as suas esperanças são postas em risco por milícias armadas sem rei nem roque que espezinham os direitos humanos com total impunidade.
Não deveriam os democratas europeus ser julgados em Haia por contribuírem tão tenazmente para a negação dos Direitos Humanos a tantos milhares de pessoas aterrorizadas pelas hordas bárbaras que as violentam?
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