Esta semana a troika voltou a dar-nos um bom exemplo do que é a sua sapiência para resolver o problema da dívida soberana portuguesa, ao exigir a redução das remunerações praticadas nas empresas privadas em linha com o já prometido para o sector público em 2012.
Feitas as contas, até o “bom aluno” Passos Coelho se viu obrigado a recusar tal sugestão, porque, feitas as contas, o Estado perderia, em receitas fiscais e contribuições sociais, dois mil milhões de euros, ou seja, cerca de 1,7% do PIB. Ao doente quer-se aplicar uma cura, que se revela mais mortífera do que o seu actual estado...
Assim se comprova, uma vez mais, a incompetência de quem representa os credores e anda a ensaiar soluções inconsistentes para o que se vai revelando insolúvel: a crise capitalista mundial...
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