Nos jornais deste fim de semana continuam muitos comentários a respeito da cada vez mais anunciada derrota eleitoral do PSD no escrutínio de 5 de Junho. Até Vasco Pulido Valente, na sua crónica do «Público», não se coíbe de comparar a manifestação de pujança do PS no Congresso de Matosinhos em comparação com as inseguranças diárias do líder da oposição nas suas intervenções quotidianas. E, no «Expresso» Clara Ferreira Alves põe em título do seu texto semanal a espantosa incapacidade de Passos Coelho ao arriscar-se a perder um combate para que partira vencedor indubitável.
Em tempos de crise, os eleitores querem sentir-se governados por quem mostra determinação. Não quem se revela imaturo, inseguro, demasiado explicativo dos avanços e recuos a que se entrega nas suas confissões para as câmaras.
Quando, logo após a demissão do Governo, bradei aos quatro ventos - e para escândalo de uns quantos! - que as próximas eleições estariam ganhas pelo Partido Socialista, tinha uma pequena esperança em que isso se verificasse.
Hoje, com tantos erros dos seus opositores, já começo a acreditar que José Sócrates não andará muito distante da maioria absoluta...
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