Hashim Thaci acaba de ganhar as eleições no Kosovo, estado artificial criado pelos Estados Unidos, pela Alemanha e pelos aliados destes no conflito dos Balcãs para estilhaçar a antiga Jugoslávia, esse sim um país donde emergiram alguns conceitos ideológicos, que valeria a pena voltar a ponderar (a autogestão em economia socialista, por exemplo).
Thaci sempre foi um herói para os anticomunistas ferrenhos, em contraponto a um Milosevic, que foi diabolizado, mesmo quando se rendera aos agressores do seu país no inqualificável Tratado assinado em Daytona.
Agora o Conselho Europeu, num insuspeito relatório emitido sob a sua égide, esclarece-nos melhor sobre as «qualidades» deste herói: chefe mafioso, controla o tráfico de droga, de prostituição e de órgãos no pequeno território, convertido por ele em plataforma de irradiação do seu poder por toda a Europa.
Quando as autoridades ocidentais se preocupam, com razão, na transformação de alguns estados africanos em verdadeiras organizações criminosas, devem olhar com maior perspicácia para este tipo de aliados, que ajudaram a emergir e se transformaram em monstros ameaçadores…
No mínimo exija-se que Hashim Thaçi conheça o mesmo destino do antigo ditador Noriega...
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