segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Um pequeno esforço para precipitar o que a História exige

 

Nos últimos dias tenho-me cruzado, em cafés e centros comerciais, com quem se faz acompanhar do calhamaço do jornalista Miguel Carvalho dedicado ao Chega. Prova insofismável de não faltar gente determinada a erradicar um fenómeno social e político que quase tudo deve aos jornais, às televisões e redes sociais, mas nem por isso se livra de juntar quanto de pior existe na sociedade lusa.

Há quem entenda que os sucessivos episódios envolvendo tal gente não afetam o crescimento imparável desse partido, mas quero manter-me otimista. O copo vai enchendo com tanto que denunciar, até que uma mera gota, porventura nem tão grave quanto as pedofilias, os roubos e outros casos de polícia, acabará por o extravasar. Remeterá essa camada para a mesma "maioria silenciosa" acossada há 51 anos e, por muito tempo, envergonhada em evidenciar a sua índole.

Bom seria, porém, que as esquerdas saíssem da sua passividade. Compreendessem porque muitos dos seus simpatizantes se deixaram inocular com o veneno da serpente e, sobretudo, os jovens o ingeriram sem pensarem sequer nas consequências do estúpido credo na falência do ambicioso futuro a que aspiram.

Em suma, a serpente acabará por morder a língua e envenenar-se a si mesma. Mas cabe às esquerdas encontrarem formas inovadoras de apressarem esse momento.

 

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