Os canais do costume deram importância, sem verdadeiramente a denunciar, à mentira descarada de Montenegro ao insinuar mais do que coincidência entre a concomitância das eleições e o pedido pelos procuradores de mais informações sobre o caso Spinumviva.
É evidente o comportamento mais do que suspeito do primeiro-ministro quanto à acumulação de rendimentos inerentes à sua função com as avenças dos negócios particulares. Só espanta a demora com que o ministério público, sempre conivente com as direitas, em usar o fator tempo para mascarar o melhor possível essa evidência.
Igualmente mais do que comprovada, a incompetência de Ana Paula Martins para o cargo de ministra da saúde. Já se somam tantas mortes, tantos nascimentos de bebés em ambulâncias ou fecho de urgências hospitalares, que impressiona a leviandade com que quem nela manda não a remete à procedência. E, sobretudo, a duplicidade de Marcelo, que venenoso em circunstâncias muito menos graves relacionadas com ministros socialistas, mas agora de uma escandalosa complacência com quem é da sua cor política.
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