Há quem a queira desvalorizar enquanto “teoria da cabala”, mas não há como contrapor-lhe a evidência: sempre que a festa das eleições se perspetiva a D. Constança, em tempos referenciada por António Vitorino como “penetra” garantida em todas as festanças, vem sendo o Ministério Público.
Quantas mais demonstrações são precisas para dar crédito a uma célula clandestina dentro do aparelho de Justiça da República apostada em fazer o frete às direitas e ter como intento a derrota dos socialistas?
Por muito que custe aos ingénuos e aos mal-intencionados, que alegam a legitimidade de todas as ações dos que dirigem o poder judicial, este vai somando casos, que põem em causa a sua seriedade.
Os que agora quiseram organizar soez ataque contra Pedro Nuno Santos esbarraram, porém, numa dificuldade: ele não só foi capaz de devolver o tiro com argumentos irrefutáveis, como aproveitou para evidenciar as suas diferenças relativas a um (ainda) primeiro-ministro, que todos reconhecem como manchado por manifesta falta de ética, se não mesmo por ilegalidades nos atos, mesmo com o Ministério Público a esforçar-se por os neutralizar mediante um lesto e incompreensível arquivamento das suspeitas.
Esteve bem Pedro Nuno Santos na conferência dada à hora do jantar e foi notório o incómodo de muitos dos comentadeiros a ele avessos, quando foram convocados perante as câmaras para o defenestrarem. Muito provavelmente alguns ter-se-ão arrependido de se prestarem ao que julgariam ser a degola de mais uma vítima dos procuradores do DCIAP: o que aconteceu foi uma tosquia em que os tosquiados foram quem julgavam vir a usar a tesoura.
Nai será difícil ao procurador saber quem colocou cá fora a no
ResponderEliminarJÁ não bastou o golpe de estado palaciano dado pela ex procuradora juntamente com o psd ,temos agora de novo a maquina da procuradoria a funcionar a favor do psd