A fotografia de Trump na capa do Libération de hoje consegue explicitar o que é este seu momento de “glória”: de melenas batidas pelo vento já prenuncia o que se seguirá.
A exemplo de Milei, na Argentina, cuja experiência sociopolítica vai mais avançada nos efeitos danosos de uma ideologia fanática - em desemprego e miséria para boa parte dos que que nele tinham acreditado! - o pato bravo da Casa Branca vê os agricultores em pânico com as consequências do seu volúvel caos e alguns republicanos a verbalizarem mais alto as reservas quanto às consequências políticas, e sobretudo económicas, justificativas da crescente contestação popular, já significativa onde os democratas tiveram melhores votações em novembro, mas igualmente percetível nos Estados então vencidos confortavelmente pelos seus adversários.
Motivo para nos regozijarmos com a brevidade do fenómeno, que equivaleria ao refluxo da vaga de extrema-direita? Não tanto, porque a História ensinou-nos, que os presidentes norte-americanos, quando acossados em casa, decidem lançar ações militares contra os inimigos externos mais a jeito. Por isso os pinguins que se cuidem, embora maiores receios possam ter os gronelandeses, os canadianos enquanto “inimigos” mais à mão para, à falta de demonstrar a capacidade de fazer a América “grande” - em riqueza, em qualidade de vida! - Trump decidir o alargamento das fronteiras para além das que tinham resultado das ações do passado contra o México.
Restará saber se os militares secundarão o seu desvario ou farão o necessário para lhe pôr fim...
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