Passados dois dias sobre a apresentação do seu elenco governativo, a direita não consegue disfarçar três ilações óbvias: os ministros a serem empossados na terça-feira são segundas escolhas (Vítor Gaspar, Álvaro Santos Pereira), gente inexperiente que nada sabe do que supostamente irá gerir(Assunção Cristas, Aguiar Branco), académicos sem pensamento político consistente (o conjunto dos «independentes») ou políticos imaturos muito mais conhecidos pelo seu bota-abotisno (Portas, Passos) do que por qualquer visão iluminada quanto ao futuro.
Não admira que até nos media mais próximos dos seus conceitos ideológicos se tenha dificuldade em iludir a decepção. Esperava-se a selecção nacional com todos os craques, que tinham endereçado impiedosas críticas ao Governo de Sócrates e constata-se que nenhum deles quis sujar as mãos nas coisas práticas da governação.
O que temos é um misto de amadorismo e de imaturidade para enfrentar a mais grave crise das últimas décadas. Estamos feitos!
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