Era só o que faltava!
Foi essa a expressão emitida por José Sócrates quando, em entrevista televisiva antes da sua demissão, o questionavam sobre o voltar ou não a candidatar-se nas próximas eleições.
A expressão também tem cabimento, quando se ouvem tantos comentadores a lamentarem a impossibilidade de haver uma solução mais alargada de consenso político com o mesmo líder do Partido Socialista. Quase formulando a vontade de o verem substituído por Francisco Assis, ou sobretudo por António José Seguro.
Esquecem que, quem manda no Partido Socialista são os seus militantes, que o acabam de consagrar uma vez mais como secretário-geral com uma votação acima dos 93%. E que em momentos de grande exigência como serão os que se viverão nas próximas duas semanas, Sócrates galvaniza-se e vai além do que dele se costuma esperar.
Por isso mesmo, apesar de sondagens irem dando previsões de maiorias absolutas à direita, ainda muitas vicissitudes tenderão a moderar-lhe os entusiasmos. Sobretudo, porque basta Passos Coelho abrir a boca e enunciar algumas das suas ideias para muitos eleitores pensarem que, para pior, já basta assim...
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