Dia-a-dia sentimos o país a mergulhar em caminhos tão complicados, que chegamos a duvidar a capacidade de escaparmos às enormes dificuldades previstas pelos mais pessimistas.
Abundam as manifestações inconsequentes de descontentamento sem se destacar ninguém em especial a propor estratégias por onde a maioria singre sob a promessa de melhor futuro.
Por isso não deixa de ser interessante voltar a um texto já com algumas semanas e publicado no «Expresso» por Nicolau Santos: Para os portugueses o passado é sempre melhor do que o presente. Mas o presente é muito melhor do que o futuro. Manifestamente não valorizamos o que temos nem o que alcançámos nos últimos quarenta anos. Depois, somos fartos a culpar os governos por tudo o que de mau acontece, mas achamos que deve ser o Estado a resolver os problemas. Além disso, somos egoístas e estamos acomodados. Mas achamos que somos muito melhores do que todos os outros nossos concidadãos.
Que país é este? E que prova melhor de que precisamos de revolucionar mentalidades se queremos sobreviver no futuro?
Precisamos, de facto, de revolucionar as consciências de quem nos rodeia e tarda em acordar para o que é verdadeiramente essencial...
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