O que Paul de Grauwe, conselheiro económico da Comissão Europeia, defende num artigo do Finantial Times, é algo que me parece evidente há muito tempo: os Estados Unidos da Europa terão de ser uma realidade política num prazo não muito alargado se o continente quiser ainda desempenhar um papel relevante no mercado global.
Porque, de facto, do que se trata é de transformar o Banco Central Europeu num sucedâneo da Reserva Federal Americana, garantindo a liquidez - não só aos Bancos - mas também aos Estados do euro. Assim, se s/e os investidores não emprestam aos Estados ou pedem juros proibitivos, então imprimam-se euros.
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