José Sócrates não poderia ser mais claro nas suas declarações: A verdade, verdadinha, é esta: o Governo propôs negociar previamente o Orçamento e o PSD disse que não!»
O ónus da actual crise política recai, pois, sobre o maior partido da oposição, que tem revelado um completo desnorte a lidar com as sucessivas reviravoltas, que a conjuntura impõe ao país.
Se surgira como a estrela emergente, que ocuparia São Bento com fragor depois de uma derrota copiosa e inevitável do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho acumula erros sobre erros. E a qualidade do seu discurso político, no seu atabalhoamento vazio de ideias, também o não ajuda a confirmar aquela perspectiva.
Neste início de Outono, e com uma carga de trabalhos às costas, José Sócrates ressurge em força dando razão a quem sempre apostou na extemporaneidade de quem lhe decretara o funeral. Mesmo com mais impostos, o Governo socialista ainda promete resistir à erosão dos acontecimentos e manter-se como o mais fiável dos homens do leme para responder às presentes tempestades…
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