domingo, 13 de dezembro de 2009

Ódios mesquinhos

Um estranho fenómeno político está a passar-se em Portugal e que o antigo ministro Mário Lino muito bem escalpelizou em recente entrevista a um jornal económico: José Sócrates tem qualidades ímpares de entre quantos estão em condições de se apresentarem ao eleitorado com a intenção de os governar. É determinado, atento às mudanças de conjuntura e tem a visão necessária para, sentando-se qual Newton ao ombro de gigantes, ver mais longe e aí divisar qual a melhor direcção a tomar.
Ao invés os políticos da oposição vivem do ódio que tal personalidade lhes merece. Incapazes de proporem uma ideia consistente para melhorar a condição económico-financeira do país, concertam-se para aumentar a despesa do Estado enquanto verberam o Governo por a não reduzir, esperançados ao mesmo tempo em lançar tanta calúnia ao primeiro-ministro, que se cumpra a regra de Goebbels sobre o efeito de uma mentira repetida mil vezes.
Um bom primeiro-ministro deveria merecer uma oposição equivalente, que acrescentasse ideias e propostas construtivas aos seus projectos. Mas, por ora, oposição continua a ser sinónimo de bota-abaixo a qualquer preço.

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