domingo, 1 de novembro de 2009

RECOMEÇO DO «PÚBLICO»

Confesso alguma expectativa em relação à nova direcção do «Público», que começou hoje a dar sinais de mudança no jornal, que foi referência de idoneidade e de respeito deontológico de princípios muito rigorosos durante os primeiros anos, e depois foi perdendo essa condição devido às posições extremadas de quem o liderava e o transformava em veículo de propaganda do que ditavam os neoconservadores norte-americanos.
Quando denota a consciência da percepção pública do posicionamento ideológico à direita do jornal, que importa corrigir, e aposta na isenção, na investigação e na profundidade, o editorial deste recomeço abre esperanças a quem já deixara de respeitar o que nele se dizia e só o ia acompanhando com a desconfiança de auscultar sobre qual seria a sua agenda escondida.
Afinal talvez não esteja definitivamente perdido o projecto de ter um jornal efectivamente empenhado em informar os seus leitores dotando-os das ferramentas necessárias para poderem formar opinião sem a tentarem manipular num sentido a contracorrente dos próprios ventos da História.
Por agora fica o benefício da dúvida!


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