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Em discussões, que tenho alimentado com alguns críticos das políticas de José Sócrates, um dos temas obrigatórios é o programa das Novas Oportunidades. Para tais cultores da maledicência trata-se de uma fraude, porquanto constitui uma forma de atribuir diplomas a quem não tem conhecimentos que os justifiquem.
É outra a lógica desse programa, aliás bem expresso num caso relatado no «Público»: o comandante de uma das principais corporações de bombeiros da Beira Interior está agora a frequentar esse programa porquanto o 9º ano de escolaridade passou a constituir requisito obrigatório para essa função.
É certo que, provavelmente, o senhor em causa até talvez nunca venha a saber de matemática ou de geografia o que um aluno do 9º ano é obrigado a saber. Mas, pelo contrário, ninguém lhe baterá a palma nas melhores formas de prevenir ou apagar um incêndio.
No fundo, o que se está a qualificar é um conhecimento obtido da experiência de muitos anos e que é injusto depreciar em relação a outros de características menos aplicáveis na sua vida quotidiana.
É nesse âmbito que o programa das Novas Oportunidades faz todo o sentido.
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