sábado, 14 de abril de 2018

Arruaças inconsequentes e tristes figuras na diplomacia


Afinal não foi viola no saco, mas parafraseando uma velha anedota, Trump e os seus dois cães-de-fila (Theresa May e Macron) usaram pouca dinamite e o rastilho quase ninguém o viu. Apenas o bastante para não deixar a jactância da Casa Branca sem nada que lhe desse substância. Mas, apesar de tudo, contrariando as leis internacionais, desprezando as regras instituídas pelas Nações Unidas.
A esta hora o Conselho de Segurança discute o ataque, enquanto os investigadores da Organização das Armas Químicas prosseguem no terreno a missão de comprovar tudo não ter passado de uma encenação de alguns serviços secretos, provavelmente ingleses concertados com a CIA.
Interessa sublinhar o alinhamento da China com a Rússia, pondo os falcões da NATO em sentido quanto a aventuras futuras, a vitória confirmada de Assad no conflito sírio e a triste figura do nosso Ministério dos Negócios Estrangeiros que, a par do alemão, mostrou «compreensão» pela arruaça imperialista.  Gostaria que Augusto Santos Silva tivesse maior respeito pelos valores éticos do que seguidismo em relação a uma aliança militar, execrada por muitos militantes do seu partido.

Sem comentários:

Enviar um comentário