sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Quantos desenhos precisam que lhos façam?

Não é de agora, porque há muito que o penso: estou bem mais próximo das propostas políticas do Bloco ou do Partido Comunista do que das do PSD ou do PP. Para mim o conceito de centrão não faz sentido, nem nesta momento como o diz Marcelo, nem em qualquer altura, porque defendo que se deve fazer sempre a distinção entre a carne e o peixe, nunca nos deixando aprisionar nas meias tintas.
Sobre a Caixa Geral de Depósitos julgava já nada vir a acrescentar, porque deixei bem expressas as minhas opiniões sobre a secundarização das questões de pormenor - os vencimentos dos administradores e a obrigatoriedade de mandarem as suas declarações de rendimentos para o Tribunal Constitucional - face ao que realmente importa: que a recapitalização seja um sucesso e irrepreensível a competência em torna-la no esteio de estabilidade do nosso sistema financeiro.
Depois de semanas a acompanhar a dança lançada pela música pimba das direitas, o Partido Comunista e os Verdes já se dissociaram do baile. Coisa que o Bloco não fez!
Quantos desenhos serão precisos fazer para que os seus dirigentes saibam discernir o que é importante do que é mera questão acessória?
Por ora fazem claramente o jogo das direitas!

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