domingo, 15 de setembro de 2013

POLÍTICA: a denúncia da indignidade de quem nos (des)governa!

Porque a paciência para ouvir as elucubrações estéreis do professor marcelo há muito se esgotou, o desfile de comentários políticos durante o fim de semana conclui-se na Opinião de José Sócrates no telejornal da noite da RTP1.
Desta feita, após o elogio à decisão de satisfazer os requisitos do Direito Internacional na questão síria, o anterior primeiro-ministro fez uma crítica contundente ao corte aos pensionistas aprovado pelo (des) governo, classificando-o de indignidade e de desumanidade, que desprestigia não só quem assim quer, mas o país em si por poder vir a constituir um péssimo exemplo de alienação da confiança entre os cidadãos e o Estado.
Muito embora outros comentadores se tenham, entretanto, pronunciado no mesmo sentido, foi José Sócrates quem melhor estruturou as razões, que justificam o repúdio do que mais não é do que um roubo vil a coberto do cinismo da expressão “convergência entre setor público e privado”. E que torna muito provável o seu chumbo pelo Tribunal Constitucional.
Ao início da madrugada Daniel Oliveira já considerara estas últimas medidas aprovadas pelo conselho de ministros como um grave ataque à inteligência dos portugueses com essa tosca camuflagem, mas igualmente evidenciada com a designação de “requalificação” para exprimir o despedimento dos funcionários públicos.
Por isso mesmo, e escusando-se a criticar o Partido Socialista tal qual era pretendido pela entrevistadora, José Sócrates previu uma penalização efetiva à coligação de direita nas próximas eleições autárquicas.


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