segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

«Historiadores» da treta e as contínuas provocações dos magistrados

Nos anos mais recentes apareceram na praça pública uns «historiadores» execráveis, que publicações como o «Expresso» ou o «Observador» se incumbiram de promover como se fossem luminárias, mas mais não se têm revelado do que execráveis manipuladores da História para que ela lhes sirva de caução à ideologia profundamente reacionária de que estão imbuídos. Rui Ramos, Maria Fátima Bonifácio e Helena Matos são os ponta-de-lança de uma escola de pensamento, cujos escritos, além de constituírem veementes insultos à inteligência de quem os lê, estão eivados de um ódio descontrolado contra a atual maioria parlamentar.
Num vómito hoje inserido no «Público», a Bonifácia não só consegue branquear a provocação do Ministério Público contra Mário Centeno, como desenvolve uma soez catilinária contra o deputado socialista Porfírio Silva, que falsamente se insurgira contra Joana Marques Vidal, pois limitara-se a partilhar um texto assinado por um conhecido jurista em que, de facto, essa posição era transmitida.
A megera - que quase faz de João Miguel Tavares, ideologicamente na mesma área de extrema-direita, um gentleman - cuida assim garantir que o mandato da ainda procuradora será renovado. É caso para considerar que são tantas as razões para que a criatura leve um pontapé no dito cujo e seja devolvida ao anonimato de onde nunca deveria ter saído, que argumentos complementares pareceriam desnecessários. Mas se a Bonifácia a quer, que a leve consigo para onde quer que seja, conquanto uma e outra nos deixem de assombrar a tranquila existência a que tivemos direito desde que esta maioria parlamentar fez de Passos Coelho um merecido “has been”.
Mas que o Ministério Público ainda continua a revelar-se virulento na conduta, prosseguindo atividade manifestamente provocadora em relação aos interesses dos portugueses, revela-o o mandato de captura contra o ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente, numa altura em que os nossos diplomatas tentam tratar do caso com justificados caldos de galinha. Os riscos impostos pelos magistrados em causa aos nossos compatriotas, que trabalham em Angola, ou ali têm negócios, revela bem como os subordinados da D. Joana não têm qualquer escrúpulo em repetirem provas de força, mesmo que pondo em causa os superiores interesses da Nação. Os tais que Marcelo prometeu defender, quando tomou posse, mas para os quais parece alhear-se como se lhe fosse possível assobiar para o lado e disfarçar quanto à sua existência.
Estas semanas confirmam a urgência em higienizar a Procuradoria-Geral da República, impedindo-a de se pretender interveniente de peso na política nacional.  E Marcelo continua a confirmar o que nele desde início prevíramos: um presidente sem as qualidades necessárias para exercer seriamente o seu cargo. 

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