sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A antipatia de Rio pela maior equidade social

As sondagens continuam a demonstrar a ineficácia dos permanentes esforços da comunicação social, das direitas parlamentares e do selfieman para demolirem o apreço com que o eleitorado vai reconhecendo os esforços do governo para propiciar melhor qualidade de vida à maioria da população. Ao anunciar os resultados do estudo da Eurosondagem Rodrigo Guedes de Carvalho exultava por dissociar o PS da maioria absoluta, mas convenhamos, que essa pressentida satisfação não terá grande fundamento. Salvo se alguma grande catástrofe vier a virar do avesso o atual contentamento dos portugueses com a solução política encontrada neste quadro parlamentar, tudo aponta para a forte possibilidade de os 33,9% que as direitas hoje valem em conjunto ainda mais se apouquem. Porque é o próprio Rui Rio a reconhecer a turbulência interna, que a sua vitória suscitou, mormente no forte apego à irrisória sinecura, que Hugo Soares não quer largar.
Haverá, porém, outro lado por onde se deverá combater as pretensões do ex-autarca do Porto: são os seus mais próximos apaniguados a considerarem fundamental o abandono da lógica redistributiva  ao discutirem-se os investimentos para o pós 20/20. Tudo o que lhes possa cheirar a maior justiça na distribuição de rendimentos será o equivalente ao sulfuroso Demo. O tal por que tantos deles suspiram...

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