terça-feira, 15 de novembro de 2016

A suspeita que o INE apenas veio confirmar

Não era preciso ser adivinho para imaginar o que se iria passar. Aqui neste blogue fui-o escrevendo amiúde como se poderá constatar nos textos, que nele estão arquivados: bem podia a direita aproveitar para zurzir nos resultados do governo até ao fim do segundo semestre - e de apenas um de implementação do primeiro orçamento aprovado pelo governo! - que a alavancagem das medidas aprovadas para a recuperação dos rendimentos pelas famílias acabaria por suceder.
Ademais o excelente ano turístico com tantas cidades a serem alvo de verdadeiras invasões de turistas de todas as latitudes só ajudaria a reforçar esse efeito, explicando nomeadamente o crescimento do emprego, que algumas sumidades da nossa direita comentadora confessavam não perceber como conjugar com os demais indicadores do primeiro semestre.
Afinal os números hoje conhecidos fazem o desenho a quem não queria perceber a dinâmica económica e social aberta pela nova maioria parlamentar. Esses indicadores do INE dão a explicação: a  economia portuguesa cresceu 0,8% em termos reais no terceiro trimestre, em relação ao anterior, e 1,6% em termos homólogos comparativamente com o mesmo período do ano passado.
Os próximos meses implicarão riscos sérios para este crescimento tendo em conta a nova realidade prometida pela futura Administração da Casa Branca, mas se o seu efeito for neutral, a economia portuguesa poderá cumprir a lei da Física em como, superando a força do atrito, o impulso dada ao corpo já em aceleração tende-a a incrementar no imediato. Para António Costa tratar-se-á de ir oleando bem o percurso para que essa resistência seja minimizada e continue a dar estímulos tendentes a manter, ou mesmo aumentar, essa aceleração no sentido da transformação pretendida na nossa realidade. A Agenda para a Década continua a fazer todo o sentido...
Maluda

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