quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A urgência de um país bem mais salubre

E lá temos novamente a manobra de propaganda em torno da suposta devolução em 2016 de um quarto da sobretaxa cobrada no IRS durante este ano!
A coligação de direita atira foguetes coloridos e ruidosos a julgar que deixa boquiabertos os basbaques, mas  consegui-lo-á ou toma os portugueses como tolos fáceis de enganar com bolos indigestos?
Relativizemos a “benesse”, que passos coelho e maria luís albuquerque pretendem que seja paga pelo governo, que se segue, muito embora queiram recolher para si os “louros” de tal expetativa: se pensarmos num salário mensal de 2500 euros - apenas usufruído por uma minoria muito estreita de cidadãos! - a promessa da coligação significaria um ganho de menos de um euro por dia. Imaginemos, então, os parcos cêntimos recolhidos em salários mais baixos.
Mas a ministra das Finanças não parecia caber em si de contente com os números agora divulgados sobre as receitas fiscais e da prometida devolução de parte da sobretaxa, dizendo uma frase assassina, que levava ricochete: “Isto é um contrato de confiança que vamos honrar com os contribuintes”.
Ora a maioria desses contribuintes têm progenitores, e avós, a quem o mesmo governo negou esse mesmo contrato de confiança no pagamento das reformas. Como poderiam agora confiar em promessas de hoje para serem prometidas amanhã? Sobretudo, quando conhecem a intenção arreigada dessa mesma coligação em prosseguir a violação do contrato de confiança com os pensionistas ao comprometer-se em Bruxelas com o corte de 600 milhões de euros no que atualmente recebem!
Mas, na universidade de verão laranja a mesma ministra estava desenfreada em declarações ilustrativas do tipo de pessoa, que é: vejam-se as críticas contundentes, que quis fazer ao programa eleitoral do PS … para logo reconhecer não o ter lido!
Começando em passos coelho, passando por maria luís e acabando em paulo portas, é tempo de tornar o país muito mais salubre, atirando-os em definitivo para o tal caixote do lixo onde a História vai recolhendo os seus mais pútridos (e efémeros!) protagonistas... 

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