quinta-feira, 12 de março de 2015

Um tombo inevitável

É claro que até dá para acreditar que passos coelho esteja bastante arrependido da evasão contributiva, que protagonizou entre 1999 e 2004. Muito embora também seja crível que, fiado na impunidade da infração, a tenha sentido como corolário da chico-espertice típica da “cultura” comportamental, que partilhava com miguel relvas.
Nunca ele terá pensado, que o passado desse tantas voltas e fosse capaz de cruzar-se com o presente, quando menos lhe convinha. Muito menos num ano de eleições em que estava tudo a correr tão bem para que vingasse a sua pose de “honesto” e de bom pagador das suas contas e das do Estado. Com uns jeitinhos dos amigos no «correio da manhã», no «sol» ou no «i» estaria garantida a discussão nas urnas até ao fim.
Azar o seu! O feitiço virou-se contra o aprendiz de feiticeiro, que fica agora em equilíbrio instável na corda bamba sem haver rede a acautelar-lhe a queda. Porque, embora o inquilino de Belém se tenha apressado a esticar a que lhe estava disponível, essa já deu mostras de estar rota e de pouco vir a servir.
O tombo parece inevitável!

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