sábado, 22 de março de 2014

POLÍTICA: manifesta falta de jeito!

A sondagem hoje publicada no «Expresso» e que dá ao PS apenas um eurodeputado de avanço sobre a coligação PSD/CDS vem comprovar, uma vez mais, aquilo que tantos socialistas têm expressado nos últimos dois anos e meio: a atual liderança tem-se revelado um lamentável fracasso.
Pode-se reconhecer um inegável voluntarismo a António José Seguro, que pouca vida pessoal deve ter para estar diariamente em tantas iniciativas políticas, mas é tempo de reconhecer a sua inabilidade para conseguir afirmar a sua liderança junto de quem mais interessa: os eleitores!
E, porque o líder é fraco, compreende-se com naturalidade a qualidade duvidosa dos seus mais próximos colaboradores.
Quando, em meados do ano passado, o porta-voz João Assunção Ribeiro, decidiu emigrar para a Coreia, pensou-se que algo melhoraria no tipo de discurso emitido para comentar com pertinência o curso dos acontecimentos nacionais. Só que ficaram cá os Brilhantes, os Belezas … e os Gaspares!
Ora, com tanto tiro no pé, é forçoso concluir que dificilmente se consegue aumentar o apoio eleitoral que, potencialmente, estaria ao alcance do maior partido da oposição!
Nesta altura, com todas as malfeitorias praticadas sobre os portugueses, a coligação de direita, deveria estar a competir com o Bloco de Esquerda pelo último lugar no merecimento dos votos dos portugueses. E o Partido Socialista deveria estar consolidado numa maioria absoluta sociológica, que pudesse apoiar o seu programa de recuperação da economia e de renegociação da dívida com os credores.
Lamentavelmente não é isso o que está a acontecer. E, mesmo que vá de vitória em vitória até às legislativas  de 2015, António José Seguro e a sua equipa mais próxima, ameaça conduzir os socialistas portugueses a uma das suas piores derrotas a médio prazo a acontecer logo nas presidenciais seguintes. Ora Cavaco já demonstrou como de Belém se consegue destruir um governo socialista, quando contra ele se conjugam conjunturas desfavoráveis e conjuras mediáticas!
Ora, se se lhe juntar a completa inabilidade de quem estiver em São Bento, bem se pode ter por certa ua situação semelhante àquela para onde François Hollande está a encaminhar a França!
Muito embora a direção tenha alterado os estatutos para melhor se segurar (sic…) na condução da estratégia do Partido, os militantes têm necessariamente de ponderar se querem continuar a seguir o caminho cinzento, que lhes tem sido traçado...


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