sexta-feira, 14 de março de 2014

POLÍTICA: Janelas abertas e iluminadas

Acabamos a semana com passos coelho cada vez mais enredado no seu labirinto por muito que multiplique discursos histéricos contra quem emite evidências em manifestos e faça consensos muito diferentes dos por si propostos ou pelo inquilino de Belém. Ao qual, por seu lado, não mostra qualquer reconhecimento pelo apadrinhamento das suas malfeitorias e afronta com uma prova de fraca força contra inoportuno veto.
O nervosismo cresce subitamente nas hostes do governo depois do intenso foguetório lançado no Coliseu. Há um castelo de cartas que, com relógios em contagem decrescente e mercados  mais bonançosos, parecia ganhar maior equilíbrio e se volta a desconjuntar com sinais de iminente implosão.
Por isso torna-se cada vez mais constrangedor ouvir os apaniguados da maioria a procurarem defender o indefensável, já não disfarçando as mentiras ou a demagogia mais grotesca.  Foi o que ocorreu a noite passada com paulo rangel, quando confrontado com Assis e Rosas no programa semanal da TVI24.  Bem se esforçou por interromper o mais possível o discurso do seu mais imediato oponente nas europeias, que só serviu para melhor evidenciar o que a sua falta de compostura revela sobre o que lhe vai na alma.
Como dizia o conhecido poema de Daniel Filipe, após o sofrimento surgirá sempre a tal janela aberta e iluminada. Desconfio que ela vai começar a abrir-se muito em breve.


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