segunda-feira, 28 de outubro de 2013

POLÍTICA: as dificuldades de unir esforços à esquerda!

Na primeira vez que rui rio ganhou as eleições autárquicas no Porto, a falta de maioria absoluta foi remediada com um acordo, então tido como surpreendente, com o eleito pelo PCP.
Nas últimas semanas essa tendência dos comunistas para dar a mão à direita laranja tem sido demasiado frequente para não ser considerada uma regra normal na estratégia por eles seguida com o acordo do Comité Central.
Em Loures, com Bernardino Soares, em Olhão ou em Oeiras (aqui a preferência foi para se coligarem com o herdeiro de isaltino!), os comunistas trataram de marginalizar o Partido Socialista optando por quem deveriam ser os seus inimigos prioritários.
Compreende-se, assim, que o PCP não revele quaisquer problemas em ter sujeitado o país à governação de passos coelho, ao ter votado com o BE, contra o PEC IV. Nem que a vida dos professores tenha sido seriamente agravada nos últimos dois anos, sem se sentir a animosidade de Mário Nogueira para com nuno crato, que ele protagonizava quando se tratava de Maria Lurdes Rodrigues.
Para quem desejaria ver concretizada uma União de Esquerda, que mostrasse força suficiente para mobilizar a sociedade portuguesa contra os interesses instalados do grande patronato da banca, da energia e da distribuição, essa opção preferencial dos comunistas para se coligarem com a direita, mostra o quão difícil se revelará o advento desse tão necessário futuro.


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