sábado, 22 de junho de 2013

TEATRO: 40 anos de evocação de grandes espetáculos na Cornucópia

O texto que Luís Miguel Cintra escreveu para o programa do mais recente espetáculo da Cornucópia constitui um documento fundamental, que deveria merecer leitura obrigatória dos (ir)responsáveis pelo setor da Cultura em Portugal, culpados do deserto iminente num património riquíssimo, mas tido como prescindível em nome das regras de um criminoso economicismo.
Mais do que um veemente testemunho do que têm sido os 40 anos de uma instituição de tão incontestável mérito, Cintra evoca tantos a quem se deveu este percurso e os que, com tanto afeto, o continuam a levar por diante. Nesse sentido somos convidados a regressar à nossa própria memória, na qual resguardamos tantos rostos e peças memoráveis ali vistas ao longo destas décadas.
O meu encontro com a Cornucópia ocorreu logo após o 25 de abril, quando a companhia representou o «Terror e Miséria do Terceiro Reich» no palco da Incrível Almadense. Já com o Cintra, com o Jorge de Silva Melo, o Augusto Figueiredo, a Glicínia Quartim, a Raquel Maria e tantos outros, que me mostraram como o teatro podia ser extremamente poderoso como veículo de mensagem política, mesmo respeitando os cânones de uma certa forma tradicional de se apresentar.
Seguir-se-iam tantos e tão memoráveis espetáculos, que devo ao espaço da Rua Tenente Raul Cascais algumas das mais perturbantes emoções suscitadas pelo exercício da representação teatral.
Perante a riqueza do texto agora dado a conhecer, convido os leitores do «Ventos Semeados» a partilharem a mesma admiração pela obra do seu autor para o que poderão aceder ao texto em causa mediante o link abaixo.



http://www.teatro-cornucopia.pt/htmls/conteudos/EFyAluuuFlatXKkZyq.shtml

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