domingo, 5 de junho de 2011

No comício de encerramento da campanha do Partido Socialista no Parque das Nações, António Costa já demarcou a linha intransponível, que os resultados de amanhã irão exigir: Pensaram que podiam cortar o PS às fatias, dizendo que uns eram bons e outros os maus. (…) No PS temos um lema, um por todos e todos por um.
Importa, pois, que depois de reconhecida a derrota eleitoral, o Partido dispense recriminações e intrigas, preparando-se para uma oposição cerrada à vitoriosa direita. Fazendo-lhe provar o veneno, que ela própria andou a destilar nestes anos de travessia pelo deserto do poder.
E como, ao contrário do PS, o PSD sempre tem vivido em clima de guerra interna permanente, é só uma questão de dar tempo ao tempo. Será da natureza da direita imitar o escorpião, que convencera o sapo a ajudá-lo a atravessar o rio para a outra margem. E, então, será a altura exacta para enfatizar o facto de ter existido uma determinação e uma estratégia bem definida para responder à crise.
Não terão sido as mais eficientes para estes tempos problemáticos, mas pior do que errar é não agir. Ora, os seis anos de governação socialista ainda deixaram tanto por fazer a nível da defesa do Estado Social!
Na véspera de uma derrota anunciada é a altura certa para começar a preparar as futuras vitórias...

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