sábado, 23 de janeiro de 2010

Efemérides




Coincidem os astros em comemorações com poucos dias de intervalo: Obama acaba de celebrar o 1º aniversário do seu mandato, enquanto Cavaco já celebra o 4º.
Nestas alturas fazem-se balanços e escutam-se opiniões difíceis de consensualizar. Mas se com Obama  há uma tendência para se considerarem as elevadas expectativas ligadas à sua eleição como longe de estarem cumpridas, no caso de Cavaco falam-se dos casos em que se tem envolvido e lhe ameaçam a reeleição.
Não há qualquer surpresa no facto de, tivesse podido, Oabama era eleito com o meu voto. E que, nunca por nunca, votaria em Cavaco Silva (salvo se a alternativa fosse um Le Pen, como chegou a suceder com Chirac!).
E, mais do que fazer balanços, prefiro olhar para o futuro: apesar das dificuldades presentes que a perda de um lugar no Senado implica, Obama tem a sagacidade e a competência para prosseguir um mandato histórico, tanto mais que os seus adversários só propõem uma política de terra queimada.
E quanto a Cavaco Silva, ele espelha o lado mais retrógrado, mais medíocre do País. Aquele que está a ser atirado para o caixote do lixo da História por quem aspira a um sítio moderno, com bons transportes e vias de comunicação e com energias limpas a substituírem-se rapidamente aos proscritos hidrocarbonetos.

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