sábado, 3 de outubro de 2009

FAZER HUMOR, NÃO A GUERRA!

Se há formas de humor muito bem sucedidas, as normalmente associadas aos judeus são das mais brilhantes. Basta pensarmos em Woody Allen para constatarmos como se pode apresentar como uma cultura aberta, capaz de se pôr em causa no que tem de mais profundo.

O exemplo dos dois judeus - um rabi e outro cantor da sinagoga - que se escandalizam por se verem imitados por outro crente quando se atiram para o chão e se colocam na posição de se humilharem perante o seu deus por serem «nada« (que desaforo o do outro por também se lhes querer comparar a eles no seu total despojamento perante Deus), dá razão a uma certa tendência genética para se sentirem superiores, mesmo quando parecem demonstrar a sua pequenez.
Que essa arrogância genética se reflicta no enorme drama humano, que ensanguenta e agride as consciências no Médio Oriente nada tem de anedótico.
Razão para desejar que, quem é hoje poder em Telavive, saia do sério e adopte a lógica do humor da sua cultura. Talvez compreenda, então, o quão criminosa é a forma como está a hipotecar todo o futuro do seu povo na região mediante políticas (de que os colonatos são o melhor paradigma!) inibidoras de qualquer plataforma de negociação justa entre as partes em conflito.

Sem comentários:

Enviar um comentário